É mesmo possível morrer de rir?
A ciência já comprovou que boas risadas diminuem o stress, a raiva, a ansiedade, melhoram o humor, a autoestima, afastam a depressão e podem ainda reduzir a concentração de açúcar no sangue. Mas, sabe aquela história de que tudo em excesso faz mal? Pois é, ela também é válida para a risada.
Especialistas dizem que crises incontroláveis de riso podem ser prejudiciais para a saúde e, dependendo da intensidade da risada ou do tempo que ela se prolonga, pode mesmo levar à morte. Aliás, há até um nome específico para esse tipo de falecimento: hilaridade fatal, termo criado em 1956.
Conforme estudo publicado pela revista britânica British Medical Journal (BMJ), o riso em excesso faz mal porque pode romper os tecidos pulmonares, fazendo com que eles se dilatem. Isso é um verdadeiro perigo para quem sofre com problemas pulmonares, como a asma, e pode causar engasgamentos, falta de ar, desmaios, arritmia cardíaca e enfisema.
As crises de riso também podem ser perigosas para quem tem aneurisma cerebral. Essas pessoas correm risco de que uma veia no cérebro venha a romper após rir sem parar. A chance de ruptura em pessoas com problemas coronários também é grande e pode levar a um ataque cardíaco.
Mas, mesmo com tantos relatos científicos, você deve estar pensando aí que tudo isso não passa de exagero do site, não é mesmo? Pois saiba que há registros comprovados de hilaridade fatal. O primeiro deles, inclusive, aconteceu com um filósofo grego, Crisipo de Solis, que faleceu no ano de 207 a.C. Ele não conseguiu parar de rir depois de ver seu burro bebendo vinho e comendo figos (embora isso não soe engraçado).
Entre outros casos que aconteceram ao longo da história, um dos mais recentes é o de Alex Mitchel, que morreu em 1975. Ele não resistiu a crise de riso de 25 minutos, ao ver um episódio de The Goodies, uma série americana; e morreu de insuficiência cardíaca.